Alguns métodos para se consumir maconha.
Os benefícios medicinais
encontrados na Cannabis são estudados e registrados há décadas, mas a segurança
de seu consumo ainda é um problema para alguns, principalmente para novos
usuários. Sabemos que o ato de fumar (charutos, cachimbos ou quaisquer
cigarros) é inseguro, cancerígeno e a principal causa de
morte evitável,
mas a fumaça da maconha é
tão insalubre quanto a fumaça do tabaco?
Tecnicamente, não.
A erva ainda contém alguns dos
carcinógenos encontrados na fumaça do tabaco, mas não tantos, já que a erva ou
o THC não contêm naturalmente formaldeído ou nicotina (sem mencionar, uma
ligação direta com fumar maconha e câncer de pulmão ainda
não foi confirmada).
No
entanto, qualquer grande quantidade de fumaça que entra continuamente em seus
pulmões não é saudável, independentemente da substância: qualquer forma
de fumaça que ainda traz excesso de calor e partículas de alcatrão podem
irritar ou danificar permanentemente seus pulmões.
O método mais seguro seria
então come-la, pois desta forma não engoliríamos a indesejável fumaça, mas este
é um assunto para um outro post.
Qual é a maneira mais segura de fumar maconha?
Primeiramente, tudo se resume a
limpeza do recipiente da queima, mas também à temperatura da fumaça e como ela
está sendo inalada: o método de fumar que faz tudo isso com segurança razoável
é fumar em Bongs, pypes (cachimbos de vidro) e até mesmo as sedas de vidro.
Há uma grande variedade de
métodos para consumir maconha e existem várias maneiras de consumi-la através
da fumaça:
·
Baseados
·
Blunts
·
Baseados
eletrônicos ou Canetas vap
·
Bongs
·
Pypes
Estas são apenas algumas das
maneiras de consumir maconha na forma de fumaça. Enquanto isso,
comestíveis, concentrados e adesivos de CBD / THC podem lhe dar a solução sem
inalar fumaça.
Lembre-se: Não há método de fumar maconha que seja
absolutamente 100% seguro. Qualquer um dos métodos citados acima podem
ser prejudiciais em excesso, portanto, consuma
sempre com responsabilidade.
O Baseado feito de papel (sedas).
É o método mais comum de fumar maconha, o mais retratado na mídia e o
mais popular entre os consumidores: dixavar ou moer sua erva e enrolá-la em um papel para fumar como um cigarro
improvisado.
É simples, eficaz, relativamente fácil e barato de fazer, tornando-o uma
escolha ideal para iniciantes e veteranos. Atualmente em qualquer dos grandes
centros do país é possível encontrar papeis exclusivos para enrolar cigarros,
muitos deles de excelente qualidade.
A facilidade em encontrar o papel, ou seda como é mais conhecido é um
ponto a favor. Além da praticidade, pois como já vem com uma goma que cola e
fecha o seu cigarro, bastando enrolar, dar uma lambida na cola e fechar o cone.
Há também quem use filtros de papel, os quais devem ser encaixados no papel
quando se começa a enrolar.
O problema aqui é, que quando você queima sua erva também está queimando
o papel.
No entanto, papel é papel e sua queima é nociva e vai lhe provocar
aquele pigarro indesejado, que incomoda e pode trazer complicações futuras.
Os Blunts
Diferente das sedas, os blunts não são feitos de papéis, em sua maioria
são feitos de folhas (como charutos), muitas vezes naturais e também
industriais com vários sabores disponíveis no mercado. Por ter consistência
mais grossa demora mais para queimar e sua queima mistura os cheiros, mudando o
cheiro característico da erva (o que é bom, disfarça) assim como o sabor da
tragada.
Porém, a maioria contem tabaco o que pode te levar a ingerir restos de
nicotina e outras toxinas encontradas no tabaco que não são encontradas na Cannabis.
O preço é mais caro que algumas sedas e eu particularmente não sou fã
dessa forma de fumar, pois provoca muito pigarro e tosse.
Baseados eletrônicos ou Canetas Vap[CdM1]
Consiste em um aparelho eletrônico acondicionado em um pequeno tubo,
parecido com uma caneta, dentro estão a bateria e o sistema de queima por
convecção. Quando você que tragar é só apertar um botão que a câmara de
convecção se aquece com rapidez, enquanto isso é só inalar a fumaça.
É um produto muito prático, discreto e em sua grande maioria funciona
bem, mas não oferece muita autonomia, pois sua câmara é pequena possibilitando
algumas tragadas, depois disso tem de ser esvaziada limpa e reabastecida.
A queima gera cinzas, essa é a diferença do vaporizador, (do qual
escreverei mais ao final) por isso também provoca pigarro. A vantagem está em
ser discreto.
O Bong
Consiste em um tubo estreito com uma das extremidades fechada mais larga
e um furo onde entra um outro tubo, bem mais fino, quase que o cruzando na
diagonal. Quando o tubo maior é cheio de liquido (pode ser agua, ou bebida alcoólica)
o tubo menor fica com uma das pontas submersa no liquido, na sua ponta se
coloca a erva, aí e é só queimar com o isqueiro. A queima gera bastante fumaça,
e o liquido filtra e resfria a fumaça deixando-a mais agradável o gosto e
também reduz a temperatura evitando e/ou reduzindo a tosse e principalmente o
pigarro.
Existem bongs feitos em diversos materiais, e até os caseiros. Os de vidro
são os mais comuns, no entanto, são os mais frágeis, em contrapartida são os
mais fáceis de limpar, bastando para isso álcool.
Depois de fumar usando o bong é surpreendente a cor que fica o liquido
nele contido, escuro e turvo. Isso porque o alcatrão, presente em qualquer
queima biológica, fica retido no liquido, ao invés de ir para no seu trato
respiratório.
É mais seguro que o baseado de papel e o baseado eletrônico.
A vibe fica diferente nos bongs, pois produz mais fumaça do que em um
cigarro, por isso, não é necessário dar muitas tragadas. Uma ou duas e você já
está feliz.
Em alguns modelos é possível utilizar com gelo, afim de esfriar ainda
mais a fumaça.
Existem diversos modelos em variados tamanhos e materiais e eu mesmo uso
um desses em casa e minha tosse e pigarro diminuíram muito.
O Vaporizador ou vape?
É um dispositivo eletrônico,
que aquece a erva ou o óleo em uma pequena câmara gradualmente de forma que não
queima a erva e sim a desidrata, deixando a no final do processo seca e não em
cinzas como no baseado ou no bong.
Nas primeiras tragadas o sabor da erva fica muito parecido com o de chá,
nas próximas já não é mais possível sentir esse gosto. Na maioria dos
dispositivos as câmaras são pequenas, todavia é possível usar a mesma erva em
até duas sessões, depois disso ainda dá pra aproveitar a erva desidratada, isso
fica para um outro post.
Não produz fumaça, talvez por isso não provoca tosses ou pigarro e não
produz o cheiro inconveniente, dá pra usar no meio das pessoas sem chamar
atenção.
O único ponto negativo é o preço que esses brinquedos chegam ao país, o
que os faz proibitivos para a maioria dos usuários.
O uso requer um pouco de pesquisa, já que conforme a temperatura na
queima são liberados diferentes terpenos canabicos, que provocam outras
sensações e provocam até efeitos terapêutico, o que abordarei em breve aqui no
blog.
Sedas de vidro.
Há também as sedas de vidro, que nada mais são que dois tubos de vidro
sendo um mais fino dentro do tubo mais grosso como se fosse o embolo dentro de
uma seringa. São feitos de um vidro especial resistente a altas temperaturas
chamado Borissilicato. É a maneira de fumar sem precisar bolar. Basta preencher
um dos tubos (o mais grosso) com o fumo acender e se divertir. O importante
aqui é que a resfria a fumaça e mantem a chama longe dos lábios. Da mesma forma
que os bongs, a seda de vidro retém boa parte do alcatrão e outros elementos tóxicos
na seda e não no nosso corpo. Não deixa os dedos amarelos como o baseado e nem
aquele cheiro desagradável. É lavável e reutilizável, o que a torna bem econômica,
mas deve-se tomar cuidado para não quebrar, afinal é vidro.
Eu passei a usar esse brinquedinho e reduzi muito o uso das sedas de
papel, o que deve ter contribuído para a redução do meu pigarro e tosse, como já
escrevi acima.
Na minha opinião, o método mais seguro para o consumo de Cannabis é a ingerindo
ou seja comendo, pois não provoca nenhum dos males relativos ao ato de fumar e não
irá prejudicar o trato respiratório. Além disso, os efeitos podem durar mais e serão
muito diferentes de quando se fuma.
Abordarei esse tema nos próximos posts.
Boa brisa!
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